quinta-feira, 24 de abril de 2014


CIENTISTAS RADICAIS!

Há cientistas que vão até ao fim do mundo para encontrarem a Natureza em estado puro!


Neste livro os jovens vão sentir-se seduzidos pela aventura. Os jovens de há mais tempo vão saber o que é a paixão pela ciência alimentada por uma voraz curiosidade. Empolgante.
Há cientistas que vão até ao fim do mundo para encontrarem a Natureza em estado puro.

É o caso de José Xavier, cientista polar da Universidade de Coimbra e do Instituto British Antarctic Survey (Reino Unido), que passou nove meses seguidos na Antárctida, primeiro a bordo de um navio científico e depois numa base de investigação.

Biólogo marinho a fazer investigação na Antárctida desde 1997, o seu objectivo é perceber como a biodiversidade em ambientes extremos é afectada por alterações climáticas. Neste livro ele conta-nos, em primeira mão, a aventura que é a experiência da descoberta científica nesta região polar. Em particular, como é viver e fazer ciência com um grupo muito pequeno de outros cientistas, longe da civilização.

Em forma de diário, Experiência Antárctica é o relato da vida de um cientista português num território distante e hostil: os gelos da Antárctida.

A sua leitura conduz-nos a paisagens onde, apesar do clima adverso, o mundo vivo é espantoso e abundante. Mas estará a biosfera ameaçada por problemas como o buraco de ozono e o aquecimento global?



JOSÉ XAVIER é doutorado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido) e, actualmente, investigador do Instituto do Mar da Universidade de Coimbra e da British Antarctic Survey (Cambridge), colaborando com investigadores de mais de dez países. Estuda o comportamento de predadores de topo (pinguins, albatrozes e focas) no Oceano Antárctico em relação às alterações climáticas, fazendo investigação na Antárctida desde 1997. É o representante de Portugal nas reuniões do Tratado da Antárctida e em vários comités da Scientific Committee for Antarctic Research (SCAR), além de fazer parte do comité executivo de vários programas científicos internacionais. Foi o mais jovem investigador a ganhar o prémio internacional Marta T. Muse pelo seu trabalho de excelência em ciência e política na Antárctida. Coordenador de projectos educativos desde 2007, foi um dos vencedores da competição de ensaios sobre ciência da reputada revista New Scientist e da fundação Britânica Wellcome Trust