sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Nas asas dos livros




Uma das visões mais desoladoras de um livro, as folhas em branco, pode ser simultaneamente a sua maior virtude. De uma folha em branco podemos fazer nascer imensas histórias. Os livros ajudam a “voar” sem que seja necessário termos asas.
E têm vantagens óbvias: são transportáveis, podem contar sobre o que nos apetecer, explicam tudo, sabem tudo, têm diferentes formas, não precisam de electricidade para trabalhar e são imensos. Numa vida dificilmente cabe uma biblioteca deles mas numa só biblioteca cabem todas as vidas que quisermos. E ao contrário de nós, ficam para contar a história, qualquer que ela seja, a quem vier.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Para o ano novo, bons velhos hábitos (a leitura)


Hoje e para bem começar o ano, um pequeno conto de um escritor Português de renome internacional, José Saramago, que a par do médico Egas Moniz, foi galardoado com o prémio Nobel. Uma distinção anual que distingue as melhores contribuições do Homem em diferentes áreas do conhecimento e que apenas por duas ocasiões, na medicina e na literatura, visitou a nossa "costa".

Saramago foi um escritor que deixou uma obra vasta. Umas vezes mais outras menos, alguns dos seus livros tiveram o condão de ser controversos e de não deixar as pessoas indiferentes. 

O conto que aqui se retrata é "A maior flor do mundo" o qual podem ver se clicarem na imagem. Lá Saramago diz, a propósito das crianças, que:

"As histórias para crianças devem ser escritas com palavras simples, porque as crianças sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera escrever essas histórias mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena."

No final acho que ele pensava que não sabia, mas saber, sabia.